Maia - O Outro Lado da Abelha

Num país cheio de cores, AINDA existe uma abelha que leva e traz sonhos e alegrias, recordações da infância perdida e reencontrada.

quarta-feira, maio 25, 2005

Coletes

Quem souber , por favor, explique-me o novo fenómeno nacional.
Eu sei que nós temos aquele frase-cliché "já nada me surpreende!" mas em Portugal é impossível ter algum tipo de credibilidade ao afirmá-la.Temos o novo código da estrada com multas mais elevadas , maiores restrições e ... uso obrigatório de colete reflector,ora cá está o novo fenómeno nacional!
Não sei se já repararam mas desde que o novo código entrou em vigor vemos os ditos cujos em todo o lado. Ora andam no tabelier, ou na parte de trás do carro junto ao vidro traseiro ou mesmo "vestindo " o banco do condutor (pasme-se).Peço desculpa pela minha ignorância mas não entendo mesmo. Será que estão orgulhosos de o ter e não conseguem escondê-lo, como quando éramos pequenos e mostrávamos os nossos brinquedos a toda a gente para fazer inveja ?!
Ok, têm um colete e quê ? ... o facto de ser obrigatório não vos diz nada ? Se é obrigatório toda a gente (aham ) o tem. Não são mais que os outros.O colete deve estar a ser visto como um uniforme ou uma farda, devem sentir-se mais importantes, ou então esperam ser confundidos com a BT e não serem incomodados,será uma das possiveís explicações.
Amigos, é obrigatório tê-lo , não é obrigatório andar a mostrá-lo... isto não é o selo do seguro.Poupem a parolice e guardem isso onde não se veja. Quando os vejo "vestindo" os bancos fazem-me lembrar aquelas carrinhas de 9 que levam os trolhas para as obras e que têm (esses sim) de usá-los durante o trabalho.
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Li e concordo com o q é dito. Por isso resolvi partilhar

quarta-feira, maio 11, 2005

Era aqui


Era aqui que eu gostava de morar...
Ou na outra, a de S.Rafael, que eu não sou esquisita em relação aos santos.
Pronto! Já ficaram a saber...Posted by Hello

quinta-feira, maio 05, 2005





Copado, alto, gentil Pinheiro Manso;
Debaixo cujos ramos debruçados
Do sol ou lua nunca penetrados,
Já gozei, já gozei mais que descanso...


Esperem, não sou eu que disse isto. Foi Anastácio da Cunha, séc. 18, que para além de ser matemático era poeta.
Aquilino Ribeiro qualifica o soneto que se inicia com esta quadra como uma gema rara.
Por acaso também acho.
 
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